Por Kerry Smith – SEATTLE – Mais compradores nos EUA estão considerando mudanças para fora das suas cidades atuais. No geral, menos compradores estão no mercado este ano e os números totais caíram; mas daqueles que ainda estão procurando, uma porcentagem maior está procurando fora de sua cidade natal.
O Redfin diz que um quarto (24,9%) dos usuários de seu site em todo o país procurou uma casa nova fora de sua área metropolitana em Janeiro, pois o trabalho remoto e os custos elevados de moradia levaram os compradores a buscar outras opções.
Há um ano, 22,8% dos compradores pesquisavam fora das áreas metropolitanas; antes da pandemia, era de 18%.
Das 10 principais “cidades mais desejadas” no estudo, cinco estão na Flórida, com Miami ocupando o primeiro lugar pela primeira vez desde agosto de 2022. Outras cidades da Flórida na lista das 10 “ mais desejadas” incluem Tampa, Cape Coral, Orlando e North Port-Sarasota.
Influxo de Interesse para Janeiro nas cidades da Flórida:
- Miami: 7.200 buscas de entrada em comparação com 11.400 em 2022
- Sacramento, Califórnia: 6.200 em comparação com 7.200 em 2022
- Las Vegas: 5.700 contra 6.900 em 2022
- Phoenix: 5.500 em comparação com 9.900 em 2022
- Tampa: 5.200 contra 7.500 em 2022
- Dallas: 4.400 contra 7.300 em 2022
- Cape Coral: 4.200 contra 5.500 em 2022
- Orlando: 3.800 contra 1.700 em 2022
- North Port-Sarasota: 3.800 em comparação com 5.300 em 2022
- Houston: 3.700 em comparação com 2.900 em 2022
A casa típica de Miami foi vendida por US$ 470.000 em Janeiro, em comparação com a média nacional de US$ 383.000, mas ainda tende a ser mais barata do que os lugares de onde as pessoas vêm. A típica casa em Nova York, a principal origem dos compradores que se mudam para Miami, foi vendida por US$ 650.000 em Janeiro.
“Muitos compradores vieram de fora da cidade para a costa da Flórida nos últimos meses”, diz Elena Fleck, agente da Redfin em Palm Beach. “Os compradores que se mudam de lugares como Nova York e São Francisco estão ajudando o mercado local a se recuperar da crise imobiliária do outono passado. Eles não se incomodam tanto com as altas taxas de hipoteca porque as casas aqui são muito mais baratas do que em suas cidades natais, e eles conseguem lotes maiores, piscinas, clima agradável e impostos mais baixos.”
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